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FEVEREIRO/2020 (Paulo Henrique)

Atualizado: 9 de mar. de 2020



Louvado seja Deus por ele ter cuidado de mim nesses seis meses (meio ano), do meu ano social. Quem acompanhou e está acompanhando meu relatório, consegue imaginar um pouco de como é a vida de um brasileiro em terras alemãs. Neste mês de fevereiro, gostaria de falar um pouco de como está sendo minha experiência e também falar um pouco dos meus primeiros projetos com as crianças do Jardim de Infância, e também o Projeto “Power Club”.


Quando eu cheguei na Alemanha, as primeiras barreiras que eu encontrei foram ficar longe da minha família e a dificuldade com o idioma. No Brasil eu tive pouco tempo para estudar, e nesse pouco tempo eu tentei aprender pelo menos o básico. Na minha cabeça eu achava: “Ah, eu vou aprender alemão mesmo só na Alemanha”, mas não é bem assim, chegar em um país sem falar pelo menos o básico do idioma nos deixa perdido em tudo. Agora vejo que já estou conseguindo falar algumas coisas, e o mais importante, entender o que os outros falam para mim.


Lógico, ainda não estou em um Nível B1, não, falta muito para eu chegar neste nível, mas acredito que nada é impossível. Em conversa com alguns voluntários que passaram por essa mesma experiência que eu estou passando, alguns deles destacaram a importância de estudar todos os dias, de não ter medo de falar e de errar, pois é com os erros que você aprende. Mas sou muito ansioso e quero aprender logo, quero falar bem logo, mas preciso ter um pouco de paciência.


Nos últimos dias, eu realizei meu primeiro projeto com as crianças do grupo 1, olhando a necessidade de achar um projeto que todos as crianças participassem por conta da idade, eu resolvi fazer uma receita típica do Brasil, o famoso “Pão de Queijo”, e é lógico foi um sucesso. Todas as crianças literalmente colocaram a “mão na massa” sem medo e depois saboreamos esta receita que os brasileiros amam. Mas até chegar aqui como fiz para que isso acontecesse? Primeiramente todo projeto deve partir de um planejamento e a seguir a execução do mesmo, então precisei analisar como seria, com quantas crianças iria realizar, pontos negativos, pontos positivos, qual a melhor forma de executar e etc. As vezes podem perguntar, mas Paulo, pra quê tudo isso para um pequeno projeto? Eu te respondo, pode ser algo simples, mas estou lidando com crianças, então precisei ter todo o cuidado do mundo, para que elas não se machucassem e conseguissem realizar o projeto conforme foi proposto no planejamento.


Já com o grupo 2, nós realizamos um projeto de músicas infantis brasileiras, foi muito lindo ver eles cantando algumas de nossas músicas como por exemplo: “Polegares...”, “Capelinha de Melão...” e “Borboletinha...”. Músicas que marcaram a infância de muitos brasileiros, e eu resolvi trazer isso para o Jardim de Infância, e graças a Deus também foi um sucesso. Como já citei acima este projeto também precisou de planejamento, foi necessário ver qual música era mais fácil para que eles conseguissem cantar. E eles conseguiram, cantaram, e cantaram muito bem, conseguiram aprender rápido, a melodia, a letra e também ajudar com os instrumentos. Estou feliz por ter conseguido realizar esse projeto musical.


O projeto “Power Club” retornou de férias, e foi muito bom ver todos os participantes e colaboradores novamente, este projeto acolhe jovens e adultos portadores de algum tipo de deficiência, e sabe gente, eu nunca vi tanta alegria em um lugar, como vejo lá. Quando eu cheguei fiquei um pouco perdido, por não saber o que fazer, o que falar, mas com o passar dos dias você percebe, e fala pra você mesmo: era para eu estar aqui... Eu me vejo naquele projeto, nesses últimos dias, nós cantamos com o Karaokê, todos se divertiram muito. O Power Club é dividido em dois grupos, o grupo dos mais jovens, e o grupo dos mais velhos, e eu faço parte dos dois. Logo realizarei meu primeiro projeto com eles, e nos próximos relatórios estarei contando um pouco de como foi.


Finalizo meu relatório agradecendo a todos pelas mensagens de motivação, e também a Deus por esta grande experiência que estou vivendo, eu jamais achei que algum dia eu pudesse morar fora do Brasil, ou até mesmo aprender outro idioma. Espero que vocês tenham gostado, se quiserem saber mais coisas que por um acaso eu não mencionei neste relatório, deixe o seu comentário no Blog, que no próximo relatório eu tento falar. Grande abraço a todos e a toda minha família.#AnoSocial


Zornheim, 29 de Fevereiro de 2020


Paulo Henrique Soares Vieira

(Freiwilliges Soziales Jahr)


Gelobt sei Gott, dass er sich so gut um mich gesorgt hat in diesen letzten sechs Monaten meines Freiwilligen Sozialen Jahres. Wer meine Berichte verfolgt hat und weiter verfolgt, kann sich vielleicht ein wenig vorstellen, wie das Leben eines Brasilianers auf deutschem Boden ist. Jetzt in diesem Monat Februar möchte ich ein bisschen von meinen Erfahrungen erzählen und auch von meine ersten Projekten im Kindergarten und im Powerclub.


Als ich in Deutschland ankam, waren die ersten großen Herausforderungen, weit weg von meiner Familie zu sein und die Schwierigkeiten mit der Sprache. In Brasilien hatte ich wenig Zeit, um die Sprache zu lernen und in dieser wenigen Zeit versuchte ich wenigstens mir die Grundkenntnisse anzueignen. Insgeheim dachte ich jedoch: „Ach, wahrscheinlich werde so richtig Deutsch ohnehin erst in Deutschland lernen.“ Aber ganz so einfach ist das dann doch nicht. Wir sind ganz und gar verloren, wenn wir in einem Land leben ohne die grundlegendsten Sprachkenntnisse zu beherrschen. Mittlerweile merke ich, dass ich schon die ein oder anderen Dinge sagen kann und wichtiger noch, dass ich verstehe, was die anderen mir sagen.


Natürlich bin ich noch nicht auf dem Niveau von B1. Bis dahin ist es noch ein langer Weg, aber ich glaube, dass nichts unmöglich ist. Im Gespräch mit einigen Freiwilligen, die die gleichen Erfahrungen wie ich gemacht haben, betonten einige von ihnen, wie wichtig es ist, jeden Tag zu lernen, keine Angst zu haben, zu reden und Fehler zu machen, denn durch Fehler lernt man. Dennoch bin ich sehr unruhig und möchte so schnell wie möglich lernen und sprechen, doch muss ich wohl noch ein wenig Geduld haben.


In den vergangenen Tagen habe ich mein erstes Projekt mit den Kindern der Gruppe 1 durchgeführt. Da es wichtig war, ein Projekt zu finden, an dem alle Kinder aufgrund ihres Alters teilnehmen konnten, beschloss ich, ein typisches Rezept aus Brasilien auszuprobieren, das berühmte "Pão de Queijo" (Käsebrot), und natürlich war es ein voller Erfolg. Alle Kinder legten ohne Scheu im wahrsten Sinne des Wortes „Hand an“, kneteten den Teig und am Ende verspeisten wir mit Genuss die Käsebällchen, die die Brasilianer lieben. Aber was musste alles vorher geschehen, um bis an diesen Punkt zu gelangen? Zunächst einmal muss jedes Projekt von der Planung her ausgehen und dann die Durchführung bedacht werden. Also musste ich analysieren mit wie vielen Kindern es durchgeführt werden würde, welche negativen und welche positiven Punkte auftreten können, wie das Projekt am besten durchgeführt werden kann usw. Manche werden nun vielleicht fragen: „Aber Paulo, warum das alles für so ein kleines Projekt?“ Da werde ich antworten: „ Es mag zwar etwas ganz Einfaches sein, aber ich habe es hier mit Kindern zu tun, also muss ich alle Sorgfalt der Welt aufwenden, damit sie sich nicht verletzen und das Projekt so durchgeführt werden kann, wie es geplant wurde.


Mit der Gruppe 2 machten wir ein Projekt mit brasilianischen Kinderliedern. Es war sehr schön zu hören, wie sie einige unserer Lieder sangen, wie: "Polegares...", "Capelinha de Melão..." und "Borboletinha...". Es sind Lieder, die die Kindheit vieler Brasilianer prägten und so beschloss ich genau diese in den Kindergarten einzubringen. Gott sei Dank kam auch das sehr gut an. Wie ich bereits oben erwähnt habe, musste auch dieses Projekt geplant werden. Es war wichtig herauszufinden, welche Lieder für sie leicht zu singen waren. Und das taten die Kinder, sie sangen gerne und sehr gut. Schnell lernten sie die Melodie, den Text und unterstützten den Gesang sogar noch mit weiteren Instrumenten. Ich bin froh, dass ich dieses musikalische Projekt verwirklichen konnte.


Nach den Ferien ging es auch mit dem "Power Club" weiter und es war sehr schön, alle Teilnehmer*innen und Mitarbeiter*innen wieder zu sehen. Dieses Projekt heißt Jugendliche und Erwachsene mit jeder Art von Behinderung willkommen. Und wisst ihr was Leute, ich habe noch nie so viel Freude an einem Ort gesehen, wie dort. Als ich dort das erste Mal ankam, war ich noch ein wenig verloren. Ich wusste nicht, was ich tun oder sagen sollte, aber im Laufe der Zeit spürte ich und sagte zu mir selbst: „Es sollte so sein, dass ich hier gelandet bin.“ Die letzten Male haben wir Karaoke gesungen, alle hatten eine tolle Zeit und viel Spaß dabei. Der Power Club ist in zwei Gruppen unterteilt, eine jüngere Gruppe und eine ältere Gruppe, denen ich jeweils angehöre. Bald werde ich mein erstes Projekt mit ihnen durchführen. In den nächsten Berichten werde ich dann erzählen, wie es war.


Ich schließe nun meinen Beitrag ab und danke allen für die motivierenden Nachrichten. Auch Gott möchte ich danken für diese großartige Erfahrung, die ich hier machen darf. Ich hätte nie gedacht, dass ich eines Tages außerhalb Brasiliens leben oder gar eine andere Sprache lernen könnte. Ich hoffe, es hat euch gefallen. Wenn ihr mehr Dinge wissen wollen, die ich zufällig in diesem Bericht nicht erwähnt habe, dann hinterlasst ein Kommentar im Blog. Im nächsten Bericht versuche ich dann darauf einzugehen. Eine große Umarmung an euch alle und an meine ganze Familie.#AnoSocial

Tradução: Cláudia Fontana

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