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MINHA FAMÍLIA ALEMÃ (Paulo Henrique)

Atualizado: 30 de abr. de 2020


Família Steib - Foto: Lena Heddäus
Família Steib - Foto: Lena Heddäus

Gostaria de compartilhar um pouco com vocês como esta sendo minha experiência de morar com uma família alemã. Quando você se inscreve para um intercâmbio uma das primeiras perguntas que a gente faz é a seguinte: Com quem eu vou morar? Eu tive a oportunidade de estar na Alemanha durante 15 dias para participar do intercâmbio cujo tema era “Justiça e Paz”, e então eu fiquei nesta mesma família, família Steib, mas existia uma dificuldade muito grande em relação à comunicação por conta que eu não falava absolutamente nada do idioma Alemão, eu ficava mais no celular tentando traduzir as coisas do que conversar. E então eis que um dos últimos dias da minha estadia na Alemanha no café da manhã a Verena (mama) me perguntou por que eu não me escrevia para ficar um ano, eu até fiquei sem reação, mas pensei bem e decidi me escrever e aqui estamos.

Sou muito grato por estar com esta família novamente, o carinho que eles tem por mim, a paciência, mesmo sabendo que não falo muito bem o idioma, eles me ajudam cada um com o seu jeito. E como já era de se esperar aqui temos que ser pontuais para tudo, isso para mim foi muito difícil no começo, mas hoje eu já me acostumei. Tudo que vamos fazer tentamos fazer todos juntos, como por exemplo, um passeio no parque até mesmo jantar, nunca um janta depois dos outros, lógico em casos que alguém tem algum compromisso.

As crianças me contagiam com sua alegria, ás vezes eu estou triste e parece que tudo muda com um simples abraço carinhoso destes pequenos, tentamos jogar UNO, mas eu sempre acabo perdendo porque eu não sou muito bom, mas o que vale mesmo é essa aproximação saber que eu não estou sozinho que todos eles querem se fazer presente na minha vida. Até consegui uma parceira da natação minha irmã Hannah, ás vezes muito estressada, mas uma pessoa com um coração enorme que te ajuda no que precisar. Agradeço a Deus pela vida desta família, por confiarem em mim e por me ajudarem, obrigado pelo amor que vocês têm por mim. #AnoSocial

Autor: Paulo Henrique


Gerne möchte ich mit Euch ein wenig von meiner Erfahrung teilen, wie es ist, mit einer deutschen Familie zusammen zu leben. Wenn man sich für ein Austauschprogramm einschreibt, dann ist oft eine der ersten Fragen, die man sich stellt: Mit wem werde ich zusammen leben?

Ich hatte bereits einmal die Gelegenheit an einem zweiwöchigen Austausch in Deutschland teilzunehmen, der unter dem Thema „Gerechtigkeit und Frieden“ stand. Damals war ich genau in der Familie, in der ich heute bin, Familie Steib. Bezüglich der Kommunikation stand ich vor großen Schwierigkeiten, da ich noch absolut gar kein Deutsch sprach. Ich hing mehr am Handy und versuchte Dinge zu übersetzen, als das wir miteinander sprachen.

An einem der letzten Tage meines damaligen Deutschlandaufenthalts fragte mich meine „Mama“ Verena auf einmal morgens beim Frühstück, warum ich mich eigentlich nicht in das Austauschprogramm einschreibe, um ein ganzes Jahr zu bleiben. Ich war erst einmal verdutzt, aber dachte darüber nach und entschied mich, mich einzuschreiben und hier bin ich nun.

Ich bin sehr dankbar wieder in dieser Familie zu sein: für die Gastfreundschaft, die sie mir entgegen bringen und für die Geduld, die sie mit mir haben. Und auch wenn ich die Sprache noch nicht so gut kann, helfen sie mir, jede und jeder auf seine Art.

Wie es nicht anders zu erwarten war, müssen wir hier immer pünktlich sein. Das war für mich zunächst sehr schwierig, aber mittlerweile habe ich mich schon daran gewöhnt.

Bei allem was wir tun, versuchen wir es alle zusammen zu tun. Wie beispielsweise bei einem Ausflug in einen Park oder selbst beim Abendessen, da isst nie einer nach dem anderen, sondern wir essen immer gemeinsam, sofern nicht jemand eine andere Verpflichtung hat.

Die Kinder stecken mich an mit ihrer Freude. Manchmal, wenn ich traurig bin, scheint es so, als ob sich alles ändert mit einer einfachen, liebevollen Umarmung von den Kleinen. Wir versuchen zusammen UNO zu spielen, aber meistens verliere ich am Ende doch, da ich nicht so gut darin bin. Aber worum es eigentlich geht, ist dieses Vertrautwerden sowie das Wissen darum, dass ich nicht alleine bin und sie alle Teil meines Lebens sein wollen.

In meiner Gastschwester Hannah habe ich sogar eine Begleiterin fürs Schwimmen gefunden. Manchmal ist sie sehr gestresst, aber sie hat einen riesengroßes Herz und hilft Dir, wenn Du sie brauchst.

Ich danke Gott für das Leben dieser Familie, dass sie Vertrauen in mich stecken und mir helfen. Danke für Eure Liebe, die ihr mir schenkt!



Tradução: Claudia Fontana e Leandro Fontana

Família Steib - Foto: Lena Heddäus

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